domingo, 15 de novembro de 2015

#PrayforTheWorld

Somos monstros. Somos armas de guerras que criamos sem fundamento. Deviamos agradecer todos os dias por estar aqui, por podermos disfrutar de tudo o que nos rodeia, mas em vez disso preferimos a destruição, o abandono, a crueldade.
Os acontecimentos de dia 13 de Novembro não formam um acto isolado, apenas se juntam a todos os outros actos horrendos que nós, seres humanos, causamos.
Não consigo perceber. Nunca vou conseguir entender como somos capazes de actos tão brutais, tão frios. Faz-me sentir um vazio enorme. Não quero acreditar que foi para isto que fomos criados. Não posso acreditar, pois no momento em que isso acontecer tudo deixará de fazer sentido.

Olhem uns para os outros. Olhem-se nos olhos. Digam bom-dia, obrigada, com licença. São pequenas palavras, que podem não querer dizer muito, mas são fundamentais. Sejam humildes, mostrem respeito, não só pelas pessoas, mas pelos animais, pela natureza, pelo próprio ar que respiram. Estar aqui é uma dádiva, nenhum de nós tem o direito de estragar isso. Nenhum!

Caramba, sejam Humanos.

                    

domingo, 6 de setembro de 2015

Firetears

Disseste que preferias morrer. Que só trazias sofrimento a ti e aos que te rodeiam, Que fazes um esforço enorme para dizer umas simples palavras e mesmo assim ninguém te entende, em parte porque não se esforçam para tal. Só hoje me apercebi que pertenço muitas vezes ao grupo dos que não te entende. Dos que não se esforça. Espero que um dia me possas desculpar por isso. Desculpa não conseguir aceitar que estejas assim, pois tenho guardada na minha memória aquela mulher forte e única, que conseguiu criar duas filhas completamente sozinha, pois teve o azar de ter um marido que partiu demasiado cedo.
Foi sempre tudo demasiado cedo, não foi?
A vida passou demasiado rápido pelos teus pequenos olhos castanhos. Pelas tuas mãos agora enrugadas e gastas pelos dias, ora quentes, ora frios.
Desculpa todas as vezes que fui cruel para ti. Em parte deve-se ao não conseguir aceitar que te tornaste num ser humano tão dependente de tudo e todos, mas isso não serve como desculpa para nada, as coisas são o que são.
Acima de tudo desculpa-me pela minha impotência. Vejo-te ficar mais demente a cada dia que passa e no entanto aqui estou, a olhar para ti, sem conseguir mudar o que te está a acontecer.
Falei contigo apenas cinco minutos e foi o suficiente para perceber como tenho andado enganada. Pedir desculpa nunca será suficiente.
Amo-te avó, não quero que vás embora, tenta voltar para nós! Por favor tenta.

sábado, 5 de setembro de 2015

Refugiados.

O mundo em que vivemos não é de todo justo. Ficamos chateados por coisas tão pequenas. Idiotices completas, sem significado algum, enquanto que há coisas realmente graves a acontecer neste planeta azul às quais não damos a atenção necessária.
É preciso que todos ajudem, porque todos os gestos fazem a diferença.
Visitem a página de apoio aos Refugiados e deixem o vosso contributo. Caso não consigam fazê-lo por algum motivo, partilhem o site, nunca se sabe quem estará do outro lado a ver.
Obrigada.


"Vemos ouvimos e lemos, não podemos ignorar" Sophia de Mello Breyner Andresen

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

M o n d a y

Nobody ever writes about the girls that follow the rules. Those who never went to a high school party after carefue, those girls who never got to classes late. And why is that? Because those girls don’t really have a story to tell. Or do they?
I’ve always been one of those girls, so I know what being that girl feels like. It sucks. There is no other way to put it, it’s just awful.
Girls like me have dreams. But they never actually do anything to follow them, and that is one hell of a mistake. I mean, how come I beat those other spermazoides. One of them was probably gonna be the next Megan Fox, or even Mother Teresa. They would have done something that mathers, but tchanam! I won! How come I won then and I’m tottaly failling at everything in life right now?
So I wanna tell you about me. Just in case you are this person too, and this comes as a wake up call. (If you are that person, you’re welcome btw)
I’m the girl that never kissed a boy in high school. I’m also the girl that went to like 2 parties until the age of sixteen. Yes, i tis that bad. And the thing is, by then, I didn’t enjoy myself by going out with other people. Maybe that’s not too bad, but it certnly had na impact in my life, and in the person I’m today.
Instead of going outsider and playing with kids my age, I was the girl sitting at the table reading a book. I’m also the one that hatted those weddings where they sit the kids all toghether so they bound. Bull shit. I couldn’t care less about those idiots, they were just too noisy.
I’m the one who never goes dancing when someone invites her (ok fine, this days I can say yes, it depends on how much I’ve got to drink), and I also am the one who likes to spend family hollidays.
So looking back, there are some good things, and some bad ones, but in the end you can just say I’m boring. So here is my advice: if you’re this person, I’m not saying to stop being like that at all, but interacte with people some more, because one day, when you reallixe it, you’ll be a twenty yo individual spending a great part of your summer vacations sitting at home, watching movies about other people lifes. Lifes that are actully worth making movies about.
Don’t forget that.

Happiness is not gonna come to you, you have to chase it. (Do what I say, don’t do what I do, fits here like a glouve).

Blue

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Lost.

She had this need to be safe. To be lost in the arms of someone that trully loved her. But that someone never came. Maybee she was loking for the wrong person, or maybee, she just needed to find herself fisrt, so that that someone, could finnaly find her.


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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Rabiscos

As cortinas ainda estavam abertas, deixando entrar o sol por entre as fisgas do estor fechado.
O pó acumulava-se por cima dos móveis que nunca foram cobertos, porque quem deixou esta casa, fê-lo num acto de coragem irracional, sem saber para onde ia nem quando iria regressar.
Subitamente sentiu inveja no seu coração, queria ser livre como essa pessoa, agarrar uma oportunidade ou simplesmente decidir que a sua vida iria mudar sem ter qualquer medo, ou até mesmo, tendo medo, enfrentando-o. Mas por enquanto ali estava... À porta de uma casa fria, escura e solitária. Tal como ela.
Ao puxar o estor para cima, deixando entrar a claridade do dia na casa que há muito não a via, reparou numa moldura partida ao lado de uma pequena mesa de apoio. Dentro da moldura restava uma fotografia rasgada, com a cara de uma mulher. Era bonita. Tinha olhos castanhos escuros, mas não daqueles que toda a gente tem, eram quase pretos e tinham um brilho que de certo não estava totalmente captado na fotografia, mas ainda assim, era um brilho especial, como se tudo naqueles olhos gritasse vida. Os lábios eram cheios e estavam pintados de vermelho, condizendo com o vestido que usava. O cabelo castanho claro estava preso, e de repente parecia-lhe que conhecia aquela pessoa, não de agora, mas de um passado longínquo. Tentou ignorar aquela sensação, a memória prega-nos partidas estranhas, mas guardou a foto no bolso das calças.

♥

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Se há dias que começam de formas inesperadas, hoje foi um deles. Todos sabemos que a coisa mais natural da vida, ironicamente, é a morte. Uma segue a outra e não há nada que possamos fazer para mudar isso. 
Se pensarmos sobre o assunto, neste momento o mundo tem 7.322.428.563 pessoas, e este é um número que aumenta a cada segundo. Sete biliões, trezentos e vinte e dois milhões, quatrocentos e vinte oito mil, quinhentos e sessenta e três. Ora este é um número bem grande, no entanto, quantas destas pessoas nos são familiares? Quantas ficariam felizes com o nosso sorriso? Quantas destas pessoas quereríamos que nos abraçassem e nos dissessem que está tudo bem?
Não sei ao certo, mas uma dessas pessoas começou a manhã bem próxima de arredondar esse número para 7.322.428.562 pessoas, e sendo apenas uma pessoa num número que cresce exponencialmente, poderá não fazer diferença nenhuma para quem quer que esteja a ler isto, mas faz uma diferença enorme para mim.
Avó, eu sei que não consegues ler, mas para mim nem sempre é fácil dizer aquilo que sinto, sendo bem mais fácil escrevê-lo num pedaço de papel, ou no caso, através de uma série de uns e zeros. O que estou a querer dizer, é que não tenho sido a neta perfeita, muito longe disso aliás, por vezes não te dou a atenção que merecias e parte do motivo pelo que o faço é porque nessas vezes, quando olho para ti, tento ver a senhora que me acordava nos fins-de-semana com uma chávena de chocolate quente e torradas. Tento ver a senhora que gostava tanto da sua independência, que eu tinha que lhe implorar para vir uns dois dias à nossa casa. A mulher que acordava às cinco da manhã porque adorava o que fazia e estava sempre disposta a ajudar.
Eu quero olhar para sí e ver essa mulher de novo, porque bem lá no fundo eu sei que ela ainda existe, e tenho tantas saudades dela!
Mas sei também que a culpa de estar assim não é sua, ninguém tem culpa de estar doente, mas há dias em que é tão frustrante!
Hoje olhei para si e vi o esforço que fez para se levantar depois daquela queda. Hoje olhei para si e vi o quanto tentou falar comigo, até que sairam umas duas palavras correctas. 'Vó, você ainda é aquela mulher, e irá ser sempre. E eu amo essa mulher, acredite. Todos nós amamos.
Apenas hoje já morreram 90 mil, cento e treze pessoas, um número que cresce a cada segundo, e por todas essas pessoas que eu não conheço, sei que há alguém que as ama muito num sítio qualquer deste planeta. Nasceram também 218 mil oitocentos e vinte sete pequenos humanos. Alguns vão ser muito felizes, outros irão sofrer bastante para continuarem entre nós, mas quero acreditar que um dia, quando deixarem de fazer parte desses 218.827 e se juntarem aos 90.113, irão deixar muito amor no coração dos que ficarem cá a guardar a sua memória.

...


segunda-feira, 15 de junho de 2015

Haunted

Queria poder falar abertamente contigo, sem tabus ou preocupações. Gostava de poder dizer o que sinto, mas nem eu sei ao certo o que isso é, e essa é definitivamente a pior parte.
Suponho que quebrei o acordo que nunca assinámos, mas que temos mantido entre nós como uma parede que separa o que pode do que não pode ser dito. 
Tenho novidades para ti. Finalmente apercebi-me que foste tu quem fez as regras, não eu, e muito sinceramente acho que estou farta de jogar o teu jogo. Só peço a mim mesma para ter força suficiente para começar a jogar o meu.

sad

Love.

Hoje foi dia de sorrir em família. De abraçar aqueles que realmente me amam, sem qualquer condição, limite ou intenção.
Foi dia de pensar naqueles que me fazem ou fizeram sofrer, e foi também dia de os perdoar, não por me terem magoado, mas por não se importarem de o fazer.

Posso não saber muito sobre o que se passa neste pequeno pedaço de terra escondido sobre um manto azul e mais de um milhão de estrelas, mas sei que tudo isto só faz sentido se houver amor, amizade e acima de tudo família, onde basicamente encontramos todos esses sentimentos inexplicáveis misturados nessa simples palavra.


"É urgente o amor
É urgente um barco no mar

É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade, 
alguns lamentos, muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer."

Eugénio de Andrade, in "Até Amanhã"

Barefoot Blonde by Amber Fillerup Clark -


segunda-feira, 1 de junho de 2015

quarta-feira, 29 de abril de 2015

()

Ela só queria voltar a sentir os arrepios que lhe despertavam os sentidos e a faziam estremecer.
Todas aquelas sensações inesperadas, incontroláveis, deixavam o seu mundo de pernas para o ar. Entretanto um sorriso nascia-lhe nos lábios e um rubor avermelhado dava-lhe cor às bochechas, geralmente pálidas, "o seu mundo", pensava ela, esse mundo que era geralmente organizado e frio, monótono e confortável. Havia quem o considerasse perfeito, mas ela sabia a verdade.
O segredo era aquela imperfeição, tão perfeita como ele. O seu nome era o despontar de reacções até aí desconhecidas no seu corpo, e ao seu toque ela deixava de estar entre os mortais.
Ela precisava mais dele do que do ar. O ar tornava-se desnecessário quando sentia os seus lábios nos dele. Mas como sempre, algo acontecia, e o amor era-lhe nalgum ponto do espaço e do tempo, negado. Porque havia algo nela que não o deixava ficar.

Tumblr girl sad.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Arrow

Com as férias, chega a altura das séries, e para uma viciada como eu, consigo bem ver uma temporada em dois ou três dias... Desta vez foi Arrow a escolhida. 
A série é baseada na Banda Desenhada Green Arrow, e aconselho-a vivamente a quem for fã dos heróis Marvel, de séries de acção e até mesmo românticos incuráveis, visto que a série tem também uma componente mais "lamechas" de vez em quando.
A meu ver o elenco está muito bem escolhido, sendo que a personagem principal é representada pelo fantástico Stephen Amel, contracenando com Emily Bett Rickards como dupla romântica.


Colton

Arrow




quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Love vs. Friendship

Qual é a linha entre o amor e a amizade?
O que a define?
A amizade não é amor?
Perguntas idiotas de uma miúda idiota, que anda meio perdida entre estas duas margens estreitas.
Se alguém tiver as respostas, faça o favor de me iluminar.
Obrigada.

:)

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Volta.

Como é que te tornaste tão amarga? O que te prende o sorriso, que não vejo há meses.
Como consegues? Não entendo. Ninguém passa tanto tempo sem sorrir. 
Não oiço uma gargalhada tua há anos.
Ainda te lembras de como era? Sabes o que é rir até ficar sem respirar por breves instantes? 
Aquele riso que não queres que acabe, embora já te esteja a magoar todos os músculos que possuis. Mas sentes-te viva, e sabes que é assim que deve ser. Por isso queres que essa gargalhada te valha uma vida inteira.
Como? Porquê? De quem é a culpa?
Minha?
Tua?
Tantas perguntas sem resposta. Tantas questões e tu sem as ouvires. Porque pensas que nada disso interessa. Porque queres ser assim como és e nem sabes que isso nos magoa. 
Pensando melhor, talvez saibas. Talvez isto seja a tua maneira de nos fazeres olhar para ti. A cry for help. 
Então se é assim desculpa. Desculpa, mas não consigo, porque para te ajudar, tens que nos deixar ajudar-te.
Tenho saudades tuas, e não sei o que fazer para que voltes para nós. 
Queremos-te de volta, mãe.

:(

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Sick lies. Sick you.

A pior parte de se viver no meio de uma mentira, é quando começamos a acreditar que essa mentira se tornou verdade. A partir desse momento não estamos a mentir apenas para os outros, como se isso não fosse já mau o suficiente, estamos a mentir também a nós próprios, e isso é a pior coisa que podemos fazer.
Este tipo de mentiras podem fazer-nos sentir uma espécie de felicidade enganosa a princípio, e essa felicidade torna-se na nossa droga mais poderosa. É viciante. Irresistível. E como todas as drogas, tem a capacidade de nos matar (não no sentido físico e melodramático da questão, mas sim no sentido em que faz com que uma parte de nós deixe de pensar ou agir de uma determinada forma, mudando quem somos, e a meu ver isso é matar uma parte de nós).
Mas não tem que ser assim.
Podemos dizer que não.
Podemos sempre(!) dizer que não.
E é esse não que nos pode salvar de nos tornarmos algo que não queremos ser.

Untitled

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Se não gostas então mostra-lhes.
Faz-lhe ver que és uma pessoa. Não lhe digas do que és feito mostra-lhe!
Agarra-te à vida com unhas e dentes, e não sigas as pisadas dos outros só porque todos acham que essas são as pisadas certas.
Cria o teu próprio caminho, não queiras saber do que irão pensar.
A vida não é suposto ser simples. Complica o fácil e torna-o inesquecível. Torna-te inesquecível!
E se te olharem de lado, se te perguntarem qual o teu rumo, responde-lhes com um sorriso e deixa-os a pensar no que te fará sorrir dessa maneira.

Feliz 2015

Cats' graveyard | via Tumblr